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Blog Nutreminas

By Nutreminas Nutreminas 11 Dec, 2023
No último texto, escrito pelo Fernando Carvalho, gerente de nutrição de suínos, foi abordado um pouco sobre alguns fatores que influenciam a conversão alimentar e agora será abordado outros fatores.⁣ ⁣Comedouro: Muitos suinocultores não dão muita atenção para os cochos, porém se esquecem do volume de ração que passa por eles, por lote. ⁣ ⁣Um cocho que atende a 50 suínos, passa por ele em um ciclo de recria e terminação 11 ton de ração, considerando que um certo tipo de cocho tem um desperdício de 5% e outro tipo de 8%, significa dizer que o segundo cocho desperdiça a mais 330 kg de ração a cada 50 suínos, ou se tem um custo extra de aproximadamente R$ 600,00 por lote. ⁣ ⁣Tendo esses números e o custo da ração, fazer as manutenções periódicas e a troca quando necessário, é essencial para ter uma menor CA. ⁣ ⁣Estado sanitário: O animal quando está exposto a algum patógeno, ele demanda nutrientes para resposta inflamatória, diante desta resposta, tem-se uma menor deposição de tecido magro e consequentemente piora o GPD e a CA. ⁣ ⁣As inflamações a nível gastrointestinal, afeta negativamente a absorção de nutrientes, por afetar a altura de vilosidades, causando maior descamação no tecido, consequentemente piora a CA. ⁣ ⁣Alguns trabalhos mostram que suínos contaminados com Mycoplasma hyopneumoniae reduzem o crescimento em 41 gramas por dia e tem 14% a menos de CA. ⁣ ⁣Estudos com Lawsonia intracellularis mostram que suínos contaminados podem ter perda de 27% na CA. Manter um bom estatus sanitário na granja é essencial para ter melhor conversão alimentar, para isso é essencial algumas práticas de manejos como vazio sanitário, limpeza e desinfecção, programa adequado de vacinação, nutrição ajustada e protocolo de choque de antibióticos são essenciais para um bom desempenho zootécnico na granja. ⁣ ⁣Vale ressaltar que todo animal que morre na granja afeta negativamente a CA porque ele consumiu ração e não irá chegar à venda com o restante do lote.⁣ ⁣Focar em melhoria de CA, com bons GPD é essencial para se ter melhor resultado econômico na atividade!⁣
11 Dec, 2023
O Brasil representa no cenário mundial de produção de proteína animal, lugar de grande destaque. ⁣ ⁣De acordo com a Associação Brasileira de proteína Animal (ABPA) apesar das dificuldades enfrentadas causadas pela pandemia, a indústria de aves e suínos alcançou números positivos no ano que se passou. ⁣ ⁣Tal fato se deu devido a acordos com novos mercados.⁣ ⁣Cada vez mais tem-se discutido, a proibição da utilização de antibióticos como promotores de crescimento na nutrição animal. ⁣ ⁣Diante disso, pesquisadores e nutricionistas com intuito de atender as demandas do mercado consumidor, têm buscado encontrar alternativas, dentre as quais, podemos citar o uso de óleos essenciais. ⁣ ⁣Afinal, o que são?⁣ ⁣Os óleos essenciais são compostos bioativos naturais derivados de plantas, podendo estes serem extraídos da casca, semente, fruto, rizoma, bulbo ou até mesmo da planta inteira. ⁣ ⁣São substâncias lipossolúveis, voláteis, de baixo peso molecular que fazem parte do metabolismo secundário das plantas, sendo obtidos principalmente através do método de destilação a vapor. ⁣ ⁣Benefícios têm sido observados com a utilização destes compostos tais como: atividade antimicrobiana, antioxidante, atividade sobre a digestibilidade dos nutrientes e também ação anti-inflamatória. Podemos citara alguns exemplos como: Carvacrol (orégano); Timol (Tomilho); Eugenol (cravo); Capsaicina (pimenta-vermelha); dentre outros. ⁣ ⁣Quando nos referimos ao efeito antimicrobiano, os óleos essenciais atuam na estrutura da parede celular bacteriana, causando a interrupção de processos essenciais da célula, principalmente pela alteração da permeabilidade da membrana, causando assim sua morte. ⁣ ⁣Vale ressaltar que geralmente são utilizadas doses baixas, e que na escolha do óleo essencial deve-se avaliar qual a finalidade de utilização, dosagem, indicação de uso, já que, no mercado existem produtos com mesmo princípio ativo e concentrações diferentes, bem como, associações entre princípios ativos. ⁣
11 Dec, 2023
A busca e utilização de produtos para substituição dos antibióticos promotores de crescimento, controle de microrganismos patogênicos e melhora na saúde intestinal cresceu muito nos últimos anos na suinocultura, principalmente, pela resistência bacteriana aos antibióticos, pressão social e regulatória. ⁣ ⁣Os ácidos graxos de cadeia média (AGCM) presentes no óleo de coco são estratégias que tem sido estudada e utilizada na alimentação dos suínos no controle de bactérias Gram- e Gram+. ⁣ ⁣Os ácidos caprílico, cáprico e láurico, presentes em maiores concentrações no óleo de coco, inibem as bactérias, melhorando a saúde intestinal e ganho de peso.⁣ ⁣A atuação nas bactérias Gram + pode ocorrer por desestabilização da bicamada lipídica, formando micelas na parede celular, promovendo a fragilidade e a ruptura desta estrutura. ⁣ ⁣A ação sobre as bactérias Gram- pode ser por via hidrofílica, onde a maior parte dos ácidos graxos não dissociados penetram facilmente na célula bacteriana e na via lipofílica, uma menor parte dos ácidos não dissociados pode passar pelos poros da membrana celular. ⁣ ⁣Estas duas vias causam desestabilização da membrana, dano no RNA, redução do pH e esgotamento energético, reduzindo as bactérias patogênicas. ⁣ ⁣Em estudos recentes com os AGCM presentes no óleo de coco, foram verificados que os ácidos caprílico e cáprico foram eficazes em inibir bactérias Gram– e o ácido láurico eficaz no controle de bactérias Gram+. ⁣ ⁣Dentre as respostas mais encontradas nas pesquisas, foram a melhora em ganho de peso, conversão alimentar (CA) e redução dos níveis de Clostridium perfringens. ⁣ ⁣DICOSAN é composto por AGCM do coco da empresa parceira Norel, foi desenvolvido contendo uma alta concentração ácidos láurico, caprílico e cáprico, sendo uma ferramenta ideal e eficaz para auxílio no controle de patógenos de importância zootécnica, atuando de forma efetiva no controle de bactérias, além da modulação da microbiota e melhora no desempenho.⁣
11 Dec, 2023
Dentre os muitos patógenos presente na suinocultura mundial a Lawsonia Intracellularis causadora da Ileíte tem se tornado cada vez mais discutida no mercado suinícola nacional, visto que é uma doença que pode causar uma perda econômica muito grande. ⁣ ⁣A Lawsonia Intracellularis acomete as células do intestino delgado dos suínos e como o próprio nome diz, ela age no interior dos enterócitos podendo manifestar de três formas diferentes no organismo dos suínos: ⁣ ⁣Adenopatia intestinal suína, que é uma proliferação anormal da mucosa intestinal. ⁣ ⁣Enterite necrótica, onde as células proliferadas do intestino delgado morrem propiciando o engrossamento do mesmo. ⁣ ⁣Ileíte aguda hemorrágica, que consiste numa inflamação hiperaguda que causa hemorragia, geralmente acomete em animais mais velhos (fase de terminação). ⁣ ⁣Os sinais clínicos da doença são: Palidez, apatia, diarreia sanguinolenta, refugagem...⁣ ⁣Granjas que são positivas para Ileíte muitas vezes os animais podem não manifestar os sinais clínicos da doença, mas não necessariamente estão saudáveis. ⁣ ⁣A Ileíte subclínica está presente em grande parte das granjas causando enormes impactos na produção que muitas vezes não são vistos como, por exemplo, a perda de desempenho dos suínos, isto é, um animal que é positivo para Lawsonia Intracellularis e não manifesta nenhum sintoma está sendo comprometido e deixa de ganhar peso e deposição muscular.⁣ ⁣Os fatores que ajudam na disseminação dessa doença são: o contato de animais não contaminados com animais contaminados, a falha na limpeza, vazio sanitário entre outros fatores. ⁣ ⁣O tratamento da Ileíte é feito com antimicrobianos, como por exemplo: tiamulina e tilosina que são os mais comuns a serem usados. ⁣ ⁣Além disso a vacinação é um ponto crucial no controle. Existe no mercado comercial a vacina viva para Lawsonia Intracellularis, aplicada por via oral e de fácil manejo e efetividade, visto que a absorção é feita diretamente no enterócito proporcionando assim uma ativação mais rápida do sistema imune.⁣
By Nutreminas Nutreminas 11 Dec, 2023
Com o crescimento da demanda mundial por carnes, a cadeia de produção animal tem adotado sistemas de criação mais intensivos. Entretanto, com a adoção destes sistemas de produção nota-se um aumento significativo na pressão de infecção dos rebanhos, desencadeando maior ocorrência de doenças, o que leva ao uso de antimicrobianos na forma de preventivos, curativos e promotores para proteção dos animais. Infelizmente, essa prática acabou se tornando rotina na produção de suínos. Atualmente na suinocultura observa-se grande evolução nos meios de produção por meio de melhoramento genético, nutrição e novas tecnologias que facilitam a prevenção de doenças nas granjas. Entretanto, para se obter melhores índices produtivos e muitas vezes corrigir manejos rotineiros básicos que levam a ocorrência de doenças, os antimicrobianos acabam sendo utilizados. O uso dessas medicações pode se tornar um problema muito sério e quase sempre não visto, pois muitas vezes não é realizado o cálculo da dosagem (mg/kg PV) e a correta indicação dos medicamentos pelo médico veterinário, sendo assim, os animais podem ingerir uma subdosagem desses medicamentos ocasionando uma seleção de microorganismos resistentes dentro da granja. Acredita-se que um suíno no Brasil tem contato com antibióticos em aproximadamente 66,3% da sua vida. (Dutra 2017) Resistência adquirida a antimicrobianos tornou-se um grande problema em bactérias patogênicas de importância para a suinocultura, causando um desafio enorme para a atividade e potenciais perdas financeiras. Em muitos paises do mundo já são estabelecidas normas de uso racional de antimicrobianos. No Brasil, o Ministério da Agricultura tem estabelecido restrições a algumas moléculas, visto que o nosso país é um grande exportador de carne suína portanto deve-se atender a demanda do mercado consumidor externo. Além disso, uma serie de recomendações de manejo, instalações e bem-estar dos animais têm sido divulgadas pelos orgãos associados a produção animal, de modo a auxiliar na maior produtividade dos animais e na redução do uso de antimicrobianos. Desta forma, diversas estratégias preventivas podem ser utilizadas para o uso consciente de antimicrobianos, como biosegurança, vacinação e utilização de aditivos nutricionais que reduzem o desafio por bacterias patogênicas nas granjas, sendo assim, a melhor solução é se preparar e escolher uma maneira para continuar produzindo proteína de alta qualidade com redução do uso de antimicrobianos.
By Nutreminas Nutreminas 11 Dec, 2023
Os biodigestores são equipamentos utilizados por suinocultores para o tratamento dos dejetos, aumentando a velocidade de decomposição da matéria orgânica, o que acelera o processo de tratamento dos resíduos orgânicos, com intuito de preservação do meio ambiente, produção do biogás e biofertilizantes.⁣ ⁣ A produção de biogás por bactérias anaeróbias e sua utilização para produção de energia elétrica tornou-se economicamente viável, sendo uma das principais vantagens que possibilitou a implantação do biodigestor em muitas propriedades produtoras de suínos.⁣ ⁣ O biogás produzido é composto em média de 60% de metano, 35% de dióxido de carbono e os 5% restantes gases como amônia, gás sulfídrico, etc. ⁣ ⁣ A quantidade e qualidade de gases produzidos, no entanto, podem variar de acordo com a época do ano. ⁣ ⁣ Em períodos mais frios, a produção é reduzida devido a sensibilidade das bactérias anaeróbias, principalmente as metanogênicas que reduzem a sua efetividade com variações de temperatura. ⁣ ⁣ Para contornar e resolver essa redução de produção de biogás e perdas econômicas na geração de energia, muitos produtores adicionam microrganismos diretamente no biodigestor ou de forma estratégica na ração dos animais, para se ter uma grande concentração dessas bactérias nos dejetos que abastecem o biodigestor, mantendo-se constante a produção de biogás ao longo do ano, além de acelerar o tratamento dos dejetos. ⁣ ⁣ Desta forma, uma solução encontrada no mercado com muitos resultados satisfatórios para melhoria na produção do biogás é a utilização do BacSol VT da empresa parceira BACSOL. ⁣ ⁣ É um probiótico com alta eficiência e concentração de microrganismos, quando fornecidos na ração melhoram a saúde intestinal e desempenho dos animais. Por consequência, os microrganismos eliminados via fezes ou incluídos diretamente atuam nos biodigestores, aumentando de forma quantitativa e qualitativa o biogás, além de melhorar a qualidade dos biofertilizantes.⁣
By Nutreminas Nutreminas 11 Dec, 2023
Cada ano que passa a suinocultura tem alcançado avanços que tem contribuído de forma significativa para a melhoria da produtividade, dentre estes, estão o melhoramento genético, sanidade, manejo, ambiência e nutrição.⁣ ⁣Quando nos referimos a produção de suínos, a fase que apresenta um dos maiores desafios, sem dúvidas é a fase do desmame. Este, é um período de inúmeras mudanças, e os animais ainda se encontram muito jovens, com três a quatro semanas de idade. ⁣ A mudança de ambiente, a separação da matriz e principalmente a mudança de alimentação, impacta diretamente o desempenho dos animais. ⁣ ⁣O maior problema encontrado durante este período é a drástica diminuição no consumo de energia e nutrientes na primeira semana.⁣ ⁣Uma prática muito comum nas granjas é o fornecimento de ração em cochos acessórios para os leitões na maternidade, com o principal intuito, dos animais terem o primeiro contato com a ração, no entanto, nem todos os animais aprendem a comer ou até mesmo apresentam um consumo insatisfatório. ⁣ ⁣De acordo com alguns autores cerca de 90% dos animais passam as primeiras 30 a 36 horas pós-desmame sem se alimentar no desmame.⁣ ⁣Desta forma, existe um grande desafio durante as primeiras semanas de vida que se relaciona com consumo de alimento, a busca por estratégias nutricionais e ou até mesmo de manejo que busquem estimular o leitão a consumir alimento durante este período é de grande relevância e este, impacta diretamente o desempenho futuro deste animal.⁣ ⁣Pensando nisso, visando suprir estas lacunas nutricionais e oferecer um aporte adequado de energia e proteína a American Nutrients, apresenta o American Energy - Suplemento Nutricional para Suínos, que é uma rica fonte de proteína láctea e energia de alta palatabilidade e biodisponibilidade o que contribui para uma melhor uniformidade e vitalidade. ⁣ ⁣Desta forma, favorece e estimula o consumo de alimentos, evitando longos períodos de jejum ao desmame beneficiando o desenvolvimento intestinal.⁣
10 Oct, 2023
Confira alguns passos que devem ser seguidos para evitar o número de casos.
By Nutreminas Nutreminas 10 Apr, 2019
Aliado no desempenho e conversão alimentar.
By Nutreminas Nutreminas 08 Apr, 2019
Dicas para escolher o melhor suplemento para sua criação.
By Nutreminas Nutreminas 08 Apr, 2019
Seu grande aliado na criação de suínos.
By Nutreminas Nutreminas 08 Apr, 2019
A importância de se gerir os desperdícios.
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