Leitões pós-desmame

Estratégias para aumento de consumo.

Cada ano que passa a suinocultura tem alcançado avanços que tem contribuído de forma significativa para a melhoria da produtividade, dentre estes, estão o melhoramento genético, sanidade, manejo, ambiência e nutrição.⁣
⁣Quando nos referimos a produção de suínos, a fase que apresenta um dos maiores desafios, sem dúvidas é a fase do desmame. Este, é um período de inúmeras mudanças, e os animais ainda se encontram muito jovens, com três a quatro semanas de idade. ⁣

A mudança de ambiente, a separação da matriz e principalmente a mudança de alimentação, impacta diretamente o desempenho dos animais. ⁣

⁣O maior problema encontrado durante este período é a drástica diminuição no consumo de energia e nutrientes na primeira semana.⁣
⁣Uma prática muito comum nas granjas é o fornecimento de ração em cochos acessórios para os leitões na maternidade, com o principal intuito, dos animais terem o primeiro contato com a ração, no entanto, nem todos os animais aprendem a comer ou até mesmo apresentam um consumo insatisfatório. ⁣

⁣De acordo com alguns autores cerca de 90% dos animais passam as primeiras 30 a 36 horas pós-desmame sem se alimentar no desmame.⁣
⁣Desta forma, existe um grande desafio durante as primeiras semanas de vida que se relaciona com consumo de alimento, a busca por estratégias nutricionais e ou até mesmo de manejo que busquem estimular o leitão a consumir alimento durante este período é de grande relevância e este, impacta diretamente o desempenho futuro deste animal.⁣

⁣Pensando nisso, visando suprir estas lacunas nutricionais e oferecer um aporte adequado de energia e proteína a American Nutrients, apresenta o American Energy - Suplemento Nutricional para Suínos, que é uma rica fonte de proteína láctea e energia de alta palatabilidade e biodisponibilidade o que contribui para uma melhor uniformidade e vitalidade. ⁣

⁣Desta forma, favorece e estimula o consumo de alimentos, evitando longos períodos de jejum ao desmame beneficiando o desenvolvimento intestinal.⁣
By Nutreminas Nutreminas 11 Dec, 2023
No último texto, escrito pelo Fernando Carvalho, gerente de nutrição de suínos, foi abordado um pouco sobre alguns fatores que influenciam a conversão alimentar e agora será abordado outros fatores.⁣ ⁣Comedouro: Muitos suinocultores não dão muita atenção para os cochos, porém se esquecem do volume de ração que passa por eles, por lote. ⁣ ⁣Um cocho que atende a 50 suínos, passa por ele em um ciclo de recria e terminação 11 ton de ração, considerando que um certo tipo de cocho tem um desperdício de 5% e outro tipo de 8%, significa dizer que o segundo cocho desperdiça a mais 330 kg de ração a cada 50 suínos, ou se tem um custo extra de aproximadamente R$ 600,00 por lote. ⁣ ⁣Tendo esses números e o custo da ração, fazer as manutenções periódicas e a troca quando necessário, é essencial para ter uma menor CA. ⁣ ⁣Estado sanitário: O animal quando está exposto a algum patógeno, ele demanda nutrientes para resposta inflamatória, diante desta resposta, tem-se uma menor deposição de tecido magro e consequentemente piora o GPD e a CA. ⁣ ⁣As inflamações a nível gastrointestinal, afeta negativamente a absorção de nutrientes, por afetar a altura de vilosidades, causando maior descamação no tecido, consequentemente piora a CA. ⁣ ⁣Alguns trabalhos mostram que suínos contaminados com Mycoplasma hyopneumoniae reduzem o crescimento em 41 gramas por dia e tem 14% a menos de CA. ⁣ ⁣Estudos com Lawsonia intracellularis mostram que suínos contaminados podem ter perda de 27% na CA. Manter um bom estatus sanitário na granja é essencial para ter melhor conversão alimentar, para isso é essencial algumas práticas de manejos como vazio sanitário, limpeza e desinfecção, programa adequado de vacinação, nutrição ajustada e protocolo de choque de antibióticos são essenciais para um bom desempenho zootécnico na granja. ⁣ ⁣Vale ressaltar que todo animal que morre na granja afeta negativamente a CA porque ele consumiu ração e não irá chegar à venda com o restante do lote.⁣ ⁣Focar em melhoria de CA, com bons GPD é essencial para se ter melhor resultado econômico na atividade!⁣
11 Dec, 2023
O Brasil representa no cenário mundial de produção de proteína animal, lugar de grande destaque. ⁣ ⁣De acordo com a Associação Brasileira de proteína Animal (ABPA) apesar das dificuldades enfrentadas causadas pela pandemia, a indústria de aves e suínos alcançou números positivos no ano que se passou. ⁣ ⁣Tal fato se deu devido a acordos com novos mercados.⁣ ⁣Cada vez mais tem-se discutido, a proibição da utilização de antibióticos como promotores de crescimento na nutrição animal. ⁣ ⁣Diante disso, pesquisadores e nutricionistas com intuito de atender as demandas do mercado consumidor, têm buscado encontrar alternativas, dentre as quais, podemos citar o uso de óleos essenciais. ⁣ ⁣Afinal, o que são?⁣ ⁣Os óleos essenciais são compostos bioativos naturais derivados de plantas, podendo estes serem extraídos da casca, semente, fruto, rizoma, bulbo ou até mesmo da planta inteira. ⁣ ⁣São substâncias lipossolúveis, voláteis, de baixo peso molecular que fazem parte do metabolismo secundário das plantas, sendo obtidos principalmente através do método de destilação a vapor. ⁣ ⁣Benefícios têm sido observados com a utilização destes compostos tais como: atividade antimicrobiana, antioxidante, atividade sobre a digestibilidade dos nutrientes e também ação anti-inflamatória. Podemos citara alguns exemplos como: Carvacrol (orégano); Timol (Tomilho); Eugenol (cravo); Capsaicina (pimenta-vermelha); dentre outros. ⁣ ⁣Quando nos referimos ao efeito antimicrobiano, os óleos essenciais atuam na estrutura da parede celular bacteriana, causando a interrupção de processos essenciais da célula, principalmente pela alteração da permeabilidade da membrana, causando assim sua morte. ⁣ ⁣Vale ressaltar que geralmente são utilizadas doses baixas, e que na escolha do óleo essencial deve-se avaliar qual a finalidade de utilização, dosagem, indicação de uso, já que, no mercado existem produtos com mesmo princípio ativo e concentrações diferentes, bem como, associações entre princípios ativos. ⁣
11 Dec, 2023
A busca e utilização de produtos para substituição dos antibióticos promotores de crescimento, controle de microrganismos patogênicos e melhora na saúde intestinal cresceu muito nos últimos anos na suinocultura, principalmente, pela resistência bacteriana aos antibióticos, pressão social e regulatória. ⁣ ⁣Os ácidos graxos de cadeia média (AGCM) presentes no óleo de coco são estratégias que tem sido estudada e utilizada na alimentação dos suínos no controle de bactérias Gram- e Gram+. ⁣ ⁣Os ácidos caprílico, cáprico e láurico, presentes em maiores concentrações no óleo de coco, inibem as bactérias, melhorando a saúde intestinal e ganho de peso.⁣ ⁣A atuação nas bactérias Gram + pode ocorrer por desestabilização da bicamada lipídica, formando micelas na parede celular, promovendo a fragilidade e a ruptura desta estrutura. ⁣ ⁣A ação sobre as bactérias Gram- pode ser por via hidrofílica, onde a maior parte dos ácidos graxos não dissociados penetram facilmente na célula bacteriana e na via lipofílica, uma menor parte dos ácidos não dissociados pode passar pelos poros da membrana celular. ⁣ ⁣Estas duas vias causam desestabilização da membrana, dano no RNA, redução do pH e esgotamento energético, reduzindo as bactérias patogênicas. ⁣ ⁣Em estudos recentes com os AGCM presentes no óleo de coco, foram verificados que os ácidos caprílico e cáprico foram eficazes em inibir bactérias Gram– e o ácido láurico eficaz no controle de bactérias Gram+. ⁣ ⁣Dentre as respostas mais encontradas nas pesquisas, foram a melhora em ganho de peso, conversão alimentar (CA) e redução dos níveis de Clostridium perfringens. ⁣ ⁣DICOSAN é composto por AGCM do coco da empresa parceira Norel, foi desenvolvido contendo uma alta concentração ácidos láurico, caprílico e cáprico, sendo uma ferramenta ideal e eficaz para auxílio no controle de patógenos de importância zootécnica, atuando de forma efetiva no controle de bactérias, além da modulação da microbiota e melhora no desempenho.⁣
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