A principal função dos ácidos orgânicos nas dietas de suínos está associada as suas atividades bacteriostáticas e bactericidas. Um dos mecanismos de ação dos ácidos orgânicos ocorre através da redução do pH gástrico e intestinal.
Em leitões recém desmamados a redução do pH gástrico auxilia na conversão do pepsinogênio inativo em pepsina ativa para uma efetiva hidrólise proteica, melhorando com isso a digestibilidade da proteína. Outro ponto importante na utilização de blends de ácidos orgânicos é que alguns ácidos são os produtos intermediários no ciclo de Krebs e, portanto, atuam como uma fonte de energia para os animais, evitando a degradação do tecido resultante da gliconeogênese e da lipólise.
Foi relatado que o ácido lático reduz o pH gástrico e retarda a multiplicação da E. coli enterotoxigênica. A redução do pH da dieta por ácidos orgânicos fracos, como os ácidos cítrico, fórmico, fumárico, láctico ou propiônico, auxiliam no controle de bactérias patogênicas e na digestibilidade pelos leitões. Além disso, os ácidos graxos de cadeia curta, como o ácido acético, propiônico e butírico, podem aumentar a proliferação de células epiteliais e ter efeitos estimuladores nas secreções pancreáticas endócrinas e exócrinas em suínos.
Desta forma, os ácidos orgânicos também aumentam a digestibilidade aparente do trato total e melhoram o desempenho de crescimento.
Além dos efeitos benéficos dos ácidos orgânicos, a sua associação aos extratos vegetais, potencializam de forma sinérgica o controle das doenças causadas pelas bactérias Gram negativas no lúmen intestinal. Dentre as bactérias que mais causam prejuízos na suinocultura, a Colibacilose neonatal (Escherichia coli), Ileíte (Lawsonia Intracellulares), Colite Espiroquetal (Brachyspira pilosicoli) e Desinteria Suína (Brachyspira hyodysenteriae), levam a prejuízos significativos ao produtor, com reflexo na perda de desempenho e aumento da mortalidade dos animais.
Desta forma, o PERFORMANCE 5.5 BR, foi desenvolvido para controle das principais bactérias patogênicas presentes na suinocultura, além de modular a resposta inflamatória dos animais. Essa modulação faz com que não ocorra o desvio de nutrientes para síntese de proteínas de defesa do organismo animal, melhorando com isso a conversão alimentar dos animais e seu ganho de peso.
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