O inimigo silencioso!

A importância de se gerir os desperdícios.

Um dos pontos mais importantes que devemos observar está relacionado ao tipo de comedouro e ainda mais importante, está relacionado a correta regulagem do mesmo. ⁣

Sabemos que o gasto com a alimentação normalmente se encontra em torno de 70% do custo de produção, sendo assim, qualquer desperdício que esteja relacionado a este item impacta de forma significativa na rentabilidade do suinocultor. ⁣

Desta forma, devemos estar atentos a regulagem correta dos comedouros, de forma que não ocorram desperdícios de ração. ⁣

Pesquisas sugerem que o desperdício pode ser de 2 a 11%, dependendo do desenho do comedouro automático. ⁣

Outro fator que podemos citar, está no espaço e na relação entre o número de animais/espaço no comedouro. ⁣

Se o animal não possui espaço suficiente para se alimentar, certamente isto irá impactar no seu desempenho. ⁣

Outro fator não menos importante e que inúmeras vezes é negligenciado está relacionado a água. ⁣

Se o animal não possui água na qualidade, vazão e temperatura adequados, este não irá ter o consumo de ração esperado e consequentemente, seu desempenho comprometido. ⁣

De acordo com alguns autores a temperatura dá água deve estar entre 18 e 22°C e a vazão deve estar entre 1 a 2 litros/minuto para matrizes em lactação e 0,5 a 1 litro/minuto para as demais fases. ⁣

Bem como a correta regulagem de comedouros, é de grande valia, a correta regulagem das chupetas em relação a altura dos animais, para que estes consigam ingerir água em quantidade suficiente evitando também o seu desperdício. ⁣

Para chupetas fixadas na parede estas devem estar a uma altura cerca de 5 centímetros acima da paleta do menor suíno da baia. ⁣

Em caso de bebedouro pendular altura deve ser regulada pela boca do suíno em ângulo de (90°). ⁣

Sendo assim, é de grande importância, criarmos o hábito de checar periodicamente as chupetas e os comedouros, para que estes não comprometam o desempenho dos animais e não acabem gerando desperdícios.⁣

By Nutreminas Nutreminas 11 Dec, 2023
No último texto, escrito pelo Fernando Carvalho, gerente de nutrição de suínos, foi abordado um pouco sobre alguns fatores que influenciam a conversão alimentar e agora será abordado outros fatores.⁣ ⁣Comedouro: Muitos suinocultores não dão muita atenção para os cochos, porém se esquecem do volume de ração que passa por eles, por lote. ⁣ ⁣Um cocho que atende a 50 suínos, passa por ele em um ciclo de recria e terminação 11 ton de ração, considerando que um certo tipo de cocho tem um desperdício de 5% e outro tipo de 8%, significa dizer que o segundo cocho desperdiça a mais 330 kg de ração a cada 50 suínos, ou se tem um custo extra de aproximadamente R$ 600,00 por lote. ⁣ ⁣Tendo esses números e o custo da ração, fazer as manutenções periódicas e a troca quando necessário, é essencial para ter uma menor CA. ⁣ ⁣Estado sanitário: O animal quando está exposto a algum patógeno, ele demanda nutrientes para resposta inflamatória, diante desta resposta, tem-se uma menor deposição de tecido magro e consequentemente piora o GPD e a CA. ⁣ ⁣As inflamações a nível gastrointestinal, afeta negativamente a absorção de nutrientes, por afetar a altura de vilosidades, causando maior descamação no tecido, consequentemente piora a CA. ⁣ ⁣Alguns trabalhos mostram que suínos contaminados com Mycoplasma hyopneumoniae reduzem o crescimento em 41 gramas por dia e tem 14% a menos de CA. ⁣ ⁣Estudos com Lawsonia intracellularis mostram que suínos contaminados podem ter perda de 27% na CA. Manter um bom estatus sanitário na granja é essencial para ter melhor conversão alimentar, para isso é essencial algumas práticas de manejos como vazio sanitário, limpeza e desinfecção, programa adequado de vacinação, nutrição ajustada e protocolo de choque de antibióticos são essenciais para um bom desempenho zootécnico na granja. ⁣ ⁣Vale ressaltar que todo animal que morre na granja afeta negativamente a CA porque ele consumiu ração e não irá chegar à venda com o restante do lote.⁣ ⁣Focar em melhoria de CA, com bons GPD é essencial para se ter melhor resultado econômico na atividade!⁣
11 Dec, 2023
O Brasil representa no cenário mundial de produção de proteína animal, lugar de grande destaque. ⁣ ⁣De acordo com a Associação Brasileira de proteína Animal (ABPA) apesar das dificuldades enfrentadas causadas pela pandemia, a indústria de aves e suínos alcançou números positivos no ano que se passou. ⁣ ⁣Tal fato se deu devido a acordos com novos mercados.⁣ ⁣Cada vez mais tem-se discutido, a proibição da utilização de antibióticos como promotores de crescimento na nutrição animal. ⁣ ⁣Diante disso, pesquisadores e nutricionistas com intuito de atender as demandas do mercado consumidor, têm buscado encontrar alternativas, dentre as quais, podemos citar o uso de óleos essenciais. ⁣ ⁣Afinal, o que são?⁣ ⁣Os óleos essenciais são compostos bioativos naturais derivados de plantas, podendo estes serem extraídos da casca, semente, fruto, rizoma, bulbo ou até mesmo da planta inteira. ⁣ ⁣São substâncias lipossolúveis, voláteis, de baixo peso molecular que fazem parte do metabolismo secundário das plantas, sendo obtidos principalmente através do método de destilação a vapor. ⁣ ⁣Benefícios têm sido observados com a utilização destes compostos tais como: atividade antimicrobiana, antioxidante, atividade sobre a digestibilidade dos nutrientes e também ação anti-inflamatória. Podemos citara alguns exemplos como: Carvacrol (orégano); Timol (Tomilho); Eugenol (cravo); Capsaicina (pimenta-vermelha); dentre outros. ⁣ ⁣Quando nos referimos ao efeito antimicrobiano, os óleos essenciais atuam na estrutura da parede celular bacteriana, causando a interrupção de processos essenciais da célula, principalmente pela alteração da permeabilidade da membrana, causando assim sua morte. ⁣ ⁣Vale ressaltar que geralmente são utilizadas doses baixas, e que na escolha do óleo essencial deve-se avaliar qual a finalidade de utilização, dosagem, indicação de uso, já que, no mercado existem produtos com mesmo princípio ativo e concentrações diferentes, bem como, associações entre princípios ativos. ⁣
11 Dec, 2023
A busca e utilização de produtos para substituição dos antibióticos promotores de crescimento, controle de microrganismos patogênicos e melhora na saúde intestinal cresceu muito nos últimos anos na suinocultura, principalmente, pela resistência bacteriana aos antibióticos, pressão social e regulatória. ⁣ ⁣Os ácidos graxos de cadeia média (AGCM) presentes no óleo de coco são estratégias que tem sido estudada e utilizada na alimentação dos suínos no controle de bactérias Gram- e Gram+. ⁣ ⁣Os ácidos caprílico, cáprico e láurico, presentes em maiores concentrações no óleo de coco, inibem as bactérias, melhorando a saúde intestinal e ganho de peso.⁣ ⁣A atuação nas bactérias Gram + pode ocorrer por desestabilização da bicamada lipídica, formando micelas na parede celular, promovendo a fragilidade e a ruptura desta estrutura. ⁣ ⁣A ação sobre as bactérias Gram- pode ser por via hidrofílica, onde a maior parte dos ácidos graxos não dissociados penetram facilmente na célula bacteriana e na via lipofílica, uma menor parte dos ácidos não dissociados pode passar pelos poros da membrana celular. ⁣ ⁣Estas duas vias causam desestabilização da membrana, dano no RNA, redução do pH e esgotamento energético, reduzindo as bactérias patogênicas. ⁣ ⁣Em estudos recentes com os AGCM presentes no óleo de coco, foram verificados que os ácidos caprílico e cáprico foram eficazes em inibir bactérias Gram– e o ácido láurico eficaz no controle de bactérias Gram+. ⁣ ⁣Dentre as respostas mais encontradas nas pesquisas, foram a melhora em ganho de peso, conversão alimentar (CA) e redução dos níveis de Clostridium perfringens. ⁣ ⁣DICOSAN é composto por AGCM do coco da empresa parceira Norel, foi desenvolvido contendo uma alta concentração ácidos láurico, caprílico e cáprico, sendo uma ferramenta ideal e eficaz para auxílio no controle de patógenos de importância zootécnica, atuando de forma efetiva no controle de bactérias, além da modulação da microbiota e melhora no desempenho.⁣
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